Um estudo recente, realizado no início
de 2012, demonstrou mais um benefício da suplementação de leucina (um
aminoácido de cadeia ramificada, ou simplesmente um componente dos BCAAs).
Embora o trabalho tenha sido realizado em ratos, trouxe um achado interessante
como auxílio na conduta no tratamento de dislipidemias.
Os ratos tiveram dislipidemia induzida
por dexametasona (5mg.Kg.dia-2)
e foram divididos nos grupos dexametasona, controle (sem nenhuma intervenção), dexametasona e treino de
força, dexametasona e leucina, dexametasona com treino de força e leucina. A
suplementação de leucina era de 0,135 g.kg.dia-2. O treino consistia
em três séries de agachamento com dois dias de intervalo entre as sessões.
Interessante que tanto a leucina quanto o treino
de força sozinhos não influenciaram de forma positiva o VLDL (colesterol) e os triglicerídeos.
Porém, quando combinados, a amostra apresentou redução significativa nos dois
marcadores. Houve aumentos no HDL (colesterol “bom”) nos grupos de treino de
força e treino de força combinado com a suplementação de leucina. Essa
informação nos mostra a importância da atividade física nas alterações benéficas
do chamado “colesterol bom”.
De qualquer modo, além dos benefícios estéticos,
a suplementação de leucina, quando combinada com atividade física, pode se tornar
uma aliada no tratamento de dislipidemias.
Bons Treinos!
Referência:
Nicastro H, da Luz CR, Chaves DF, das Neves W, Valente KS,
Lancha AH Jr. Leucine
supplementation combined with resistance exercise improves the plasma lipid
profile of dexamethasone-treated rats. Lipids
Health Dis. 2012 Jan 11;11:7.
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