02/06/2011

Dica da semana: Scivation Xtend


Leucina, isoleucina e valina são conhecidos como aminoácidos de cadeia ramificada (BCAA´s) e constituem 1/3 do conteúdo protéico muscular. Desses, a leucina é o mais estudado, por sua oxidação ser maior que da isoleucina e da valina. A Leucina também estimula a síntese protéica muscular e é fortemente associada com a formação de precursores da gliconeogênese, como a alanina. Diminuições significativas são observadas nos níveis de leucina após atividades aeróbicas (11 a 33%), anaeróbias láticas (5 a 8%) e treinamentos de força (30%). No músculo esquelético, há um declínio nos níveis de leucina e uma redução no estoques de glicogênio durante o exercício aeróbico exaustivo. Os níveis basais de leucina em jejum diminuem em torno de 20% durante 5 semanas de treinamento de corrida ou treinamento de força em atletas treinados em potência(assumindo-se que o conteúdo de leucina possa variar entre 5 e 10%) , com uma ingestão protéica de 1,26 g/Kg do peso corporal (indicando que essa quantidade de proteína ingerida não consegue repor os estoques basais de leucina).

Há sugestões que a ingestão de leucina seja aumentada para, no mínimo, 14 a 45mg/kg do peso corporal/dia em indivíduos sedentários e ainda mais para a população que pratica atividades físicas intensas a fim de otimizar a síntese protéica. O consumo de BCAA (30 a 35% de leucina) antes e durante os exercícios aeróbicos podem prevenir ou diminuir a taxa de degradação protéica, melhorar a performance física e mental e minimizar a degradação dos estoques de glicogênio. Durante 5 semanas de treino de força e potência, a suplementação de leucina (50 mg/Kg peso corporal/dia) com uma ingestão protéica de 1,26 g/Kg peso corporal/dia, parece prevenir a diminuição dos níveis de leucina em pessoas treinadas em força.

A suplementação de BCAA (76% de leucina) combinada com moderada restrição calórica tem mostrado induzir a uma preferencial perda de tecido adiposo visceral e permite a manutenção do desempenho em atividades física. Noutro estudo, a suplementação de 4g/dia de leucina após 12 semanas de treinamento de força provocou aumentos na força (teste de 5 repetições máximas).

Sugere-se também que a suplementação de leucina seja utilizada em condições específicas de perda de massa muscular (envelhecimento e doenças crônicas), pois associada a um treinamento de força, auxilia na hipertrofia muscular. A associação de whey protein com leucina (16,6 g de whey + 3,4 g de leucina) em indivíduos jovens após o treinamento de força provocou um estado anabólico maior se comparado à ingestão somente de whey protein.

Nesse sentido, o Xtend torna-se um suplemento ideal para estimular a síntese protéica e promover melhor recuperação tanto em treinos de força quanto aeróbicos. Isso por conter grandes quantidades de BCAA´s, especialmente leucina. Por exemplo, utilizando duas doses na antes e mais duas doses durante o treino, obtêm-se 7g somente de leucina. Além dos outros BCAA´s e glutamina, que além de contribuir para a recuperação muscular, atua no sistema imunológico. Há também a L-citrulina, que aumenta a expressão da arginina no plasma sanguíneo e acelera a conversão de outros aminoácidos em arginina, promovendo a vasodilatação, melhorando a contratilidade e a nutrição muscular.

Fica a dica da semana maxximum suplementos alimentares.

Bons Treinos!

Referências:

Ispoglou T, King RF, Polman RC, Zanker C. Daily L-leucine supplementation in novice trainees during a 12-week weight training program. Int J Sports Physiol Perform. 2011 Mar;6(1):38-50.

Little JP, Phillips SM. Resistance exercise and nutrition to counteract muscle wasting. Appl Physiol Nutr Metab. 2009 Oct;34(5):817-28.

Mero A. Leucine supplementation and intensive training. Sports Med. 1999 Jun;27(6):347-58.

Tipton KD, Elliott TA, Ferrando AA, Aarsland AA, Wolfe RR. Stimulation of muscle anabolism by resistance exercise and ingestion of leucine plus protein. Appl Physiol Nutr Metab. 2009 Apr;34(2):151-61.

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